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Data de Publicação: 10/03/2017
O Museu do Douro, como museu de território, tem por missão a representação do património natural e cultural da Região Demarcada do Douro – consagrada com o estatuto de Património Mundial pela UNESCO em 2001 como paisagem cultural, evolutiva e viva -, distinguido internacionalmente como uma estrutura cultural e turística de referência.

A gestão do Museu do Douro está a cargo da Fundação Museu do Douro, F.P. tendo envolvido, nos últimos dez anos de existência, mais de um milhão e trezentas mil pessoas nas atividades e projetos culturais, descentralizados por espaços do Eixo Douro-Duero, com destaque para a Região Demarcada do Douro, e mais de meio milhão de visitantes e participantes nas atividades centradas no edifício sede.

Este seminário pretende responder ao desafio de alargar o conceito de museu a um território de grande relevância histórica, patrimonial e turística; e mostrar como acompanha as dinâmicas do seu território e da (s) sua (s) comunidade (s).

Sessão por:
Fernando Seara licenciou-se em 1986 em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa FAUTL. A partir de 1986 exerceu a profissão de Arquiteto em regime de profissional liberal, em atelier próprio na cidade do Porto, no quadro do qual realizou inúmeros projetos, muitos dos quais executados.

Foi professor da Escola Secundária Soares dos Reis, Porto, nos anos letivos de 1986/87 e 1987/88.

Em 1992 criou no Porto, como sócio fundador, a firma Zute Arquitectos, Lda..

Desde 1997, a residir em Cambres (Douro) dá seguimento à sua atividade de arquiteto, ainda como sócio da empresa Zute Arquitectos, Lda., com atelier nas cidades de Peso da Régua e Porto.

Entre 2003 e 2004 foi membro da Comissão Executiva para as Comemorações dos 250 Anos da Região Demarcada do Douro.

Em Janeiro de 2005 foi nomeado, pelo Governo de Portugal, responsável pela gestão do projeto Velhos Guetos – Novas Centralidades, sedeado em Alagoas (Peso da Régua), financiado no âmbito da European Free Trade Association (EFTA), em parceria com o projeto similar para Rabo de Peixe, nos Açores. Exerceu funções de gestor deste projeto até à sua conclusão em setembro de 2008.

Integra desde 2011 o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia e Conselho Geral da Escola Profissional e Desenvolvimento Rural do Rodo.

Em dezembro de 2011 e sob consulta ao Conselho de Fundadores é designado por unanimidade do Conselho de Administração da Fundação Museu do Douro, Diretor do Museu do Douro, em dezembro de 2014 é renovado o cargo de Diretor Geral do Museu do Douro pelo período de 5 anos, funções que exerce desde essa data.

Objetivos gerais:
A declaração do Douro Vinhateiro como Património Mundial, consagrando o valor universal desta “paisagem cultural evolutiva viva”, exemplo singular da intervenção do homem na natureza em condições particularmente adversas, constituiu uma oportunidade decisiva para o desenvolvimento da região. Antes de mais, como fator estratégico para o reconhecimento regional, nacional e internacional dos valores do património cultural e patrimonial a preservar.

O Museu do Douro é um espaço museológico diferenciado, não só pelas abordagens temáticas inovadoras, mas também pela apresentação de conteúdos expositivos com recurso a renovadas linguagens, fundamental para a construção das representações e identidades das comunidades. Como estrutura cultural e turística de referência, distinguida pela qualidade e realização de programas diversificados que contribuem para um maior conhecimento e orgulho da identidade cultural da Região do Douro Património Mundial, tem como perspetivas no futuro continuar a desempenhar um papel ativo no desenvolvimento sociocultural da região, contribuir para o reforço de estruturas de animação cultural de apoio à atividade turística, contribuir para o reforço e divulgação da imagem de qualidade dos produtos regionais, em particular os vinhos, através da valorização da sua componente históricocultural, contribuir para uma maior integração da região nas rotas internacionais de enoturismo e de turismo cultural, reforçando a sua imagem como primeira região vitícola demarcada e regulamentada do mundo e como “paisagem cultural evolutiva e viva”.

Objetivos Específicos:
O grande desafio para o Douro Património Mundial é executar uma estratégia que assente em quatro áreas prioritárias: o vinho, a paisagem, a cultura e o desenvolvimento. Presentemente e face às tendências de crescimento dos fluxos turísticos à escala mundial, os desafios que se tendem a colocar ao museu de território, enquanto agente do processo de desenvolvimento cultural e de valorização das pessoas, determinam, por um lado, a exploração de novas relações e interações com os mais variados stakeholders do mercado regional, nacional e internacional.

Por outro lado, prosseguir com o trabalho nos domínios da valorização e interpretação dos recursos patrimoniais da Região Demarcada do Douro, de dinamização da Rede de Museus do Douro e de apoio técnico a iniciativas museológicas locais, de promoção artística e cultural contemporânea, e de articulação com outros projetos de integração nas rotas internacionais de enoturismo e turismo cultural.

Por último, torna-se premente conhecer melhor o turista que visita o território e os seus impactos.

Grande Auditório da EsACT
Dia 15 de março de 2017
Das 14h30 às 16h00

Público-Alvo: comunidade local e regional, comunidade académica, quadros técnicos e dirigentes de instituições turísticas, e empresários de unidades de alojamento e restauração.

 


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